Se a coisa com animais de estimação para já tem corrido bem...com plantas nem por isso. Tudo o que vem cá para casa assim que passa a ombreira da porta já tem a sentença de morte ditada. A única coisa que sobrevive cá em casa são orquídeas (e não me perguntem porquê). Já tive diagnósticos de plantas mortas por "serem regadas demais", outras por "serem regadas de menos".
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Conversa com as plantas também é coisa que não falta: todos os dias, de manhãzinha, enquanto como uma tigela de cereais, olho para elas e digo "ain, isto não está a correr nada bem" enquanto passo com uma das mãos nas folhas amarelecidas do último vaso de antúrios que a minha mãe resolveu sacrificar (desculpem, oferecer) cá para casa.
Lembro-me de ser garota e pensar "quando for grande vou ter um grande jardim ou varanda cheio de flores e plantas aromáticas para poder usar na culinária". A minha tese de mestrado girou à volta de plantas (medicinais e aromáticas).
Hoje em dia olho para plantas em sites ou lojas de jardinagem e penso "isto ficaria tão bem lá na sala", enquanto ao mesmo tempo oiço o Passenger a cantar lá ao fundo "Everything you touch slowly diiiiies" em loop.
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| Créditos: https://www.citrina-plants.com |
Não me ofereçam plantas, estou a falar a sério.
