sábado, 22 de outubro de 2016

Taxas alfandegárias a incentivarem a criatividade desde 1900 e troca o passo.


Se por um lado compreendo toda a necessidade de se taxar bens que entrem no nosso país fora da comunidade Europeia, há dias em que só me apetece praguejar com o valor que volta e meia pedem por encomendas irrisórias que me chegam às mãos a custar 3 ou 4 vezes mais do que custavam inicialmente só porque passaram pela alfândega. E, se há coisa que aprendi com todos estes anos de romarias à alfândega é que, quanto mais volumosa é a encomenda, mais passível é de ficar lá "aleatoriamente" presa.

Assim sendo, quando vi os portes para o quadro da DiagonAlley que tanto queria, suspirei. Para além de serem caríssimos (uma tela não é propriamente barata de enviar), tinha perfeita noção de que havia 99% de probabilidades de ainda levar com uma taxa daquelas lindas em cima por causa do tamanho da mesma.

Assim sendo, optei por deitar mãos à obra. Fui comprar uma tela e, aos fins-de-semana (naquela altura em que ainda tinha tempo a rodos ao fim-de-semana!) punha-me com o portátil ao lado do cavalete e ia pintado. Com muita calma.


O resultado foi este. Foi emoldurado e, se for bem a deitar as contas, se calhar compensava ter encomendado o raio da tela que era capaz de ter ficado por 1/3 do preço que este ficou, mesmo com as infames taxas. No entanto, há gozo maior do que poder dizer "eu que fiz"? Acho que não!



Beijinhos, bom fim-de-semana*