Olá a todas!
Para quem já me achava perdida no mundo do trabalho e sem espaço para a conversa e para o blog, desengane-se!
É bem verdade que me está a custar a habituar ao ritmo do estágio (tenho descoberto ao longo desta quase semana e meia da pior maneira que grande parte dos sapatos "confortáveis" que tenho cá por casa não o são e tornei-me a melhor amiga do Adalgur para mitigar as dores nas costas e pernas que tenho sofrido). No entanto sei bem que é uma questão de habituação e, com as semanas, já entrarei no ritmo e conseguirei ter um horário mais controlado e que me permita ter tempo para tudo.
Falando do produto em si, este foi o que mais interesse me provocou nos últimos lançamentos da marca. É bem verdade que fico sempre entusiasmada quando uma marca ocidental resolve adoptar alguns dos produtos de beleza que as orientais já por lá têm há algum tempo e com resultados bem comprovados: a sleeping mask, para quem não conhece, é um complemento que as orientais usam na sua rotina nocturna para potenciar o creme de noite. Tem assim uma textura mais grossa (mas não untuosa!) para evitar, por exemplo, que o creme de noite seja arrastado pelo tecido da almofada durante a noite e seja mais facilmente absorvido.
Quando o produto me chegou às mãos, o que me chamou em primeiro lugar à atenção foi a embalagem em boião e com uma espátula para remover o produto sem que haja contaminação.
A textura é igualmente engraçada: faz-me lembrar o Starfish Returning cream em que o creme "ganha" sempre a forma original do produto, aparentando estar sempre lisinho, como se estivesse novo.
Em termos de ingredientes, a The Body Shop dispõe esta lista:
"Aqua/Water (Solvent), Propanediol (Viscosity Modifier), Glycerin (Humectant), Dimethicone (Skin Conditioning Agent), Helianthus Annuus Hybrid Oil (Emollient), Polysorbate 20 (Emulsifier), Diheptyl Succinate (Skin Conditioning Agent - Emollient), Acrylates/Beheneth-25 Methacrylate Copolymer (Viscosity Controlling Agent), Phenoxyethanol (Preservative), Tocopheryl Acetate (Antioxidant), Orbignya Oleifera Seed Oil (Emollient), Benzyl Alcohol (Preservative), Caprylhydroxamic Acid (Chelating Agent), Sodium Hyaluronate (Humectant), Sodium Hydroxide (pH Adjuster), Parfum/Fragrance (Fragrance), Disodium EDTA (Chelating Agent), Adenosine (Skin-Conditioning Agent), Caffeine (Skin Conditioning Agent), Capryloyl Glycerin/Sebacic Acid Copolymer (Film Former), Linalool (Fragrance Ingredient), Citronellol (Fragrance Ingredient), Leontopodium Alpinum Meristem Cell Culture (Skin Conditioning Agent), Limonene (Fragrance Ingredient), Citric Acid (pH Adjuster), Xanthan Gum (Viscosity Modifier)."
Dispensando explicações sobre o que cada ingrediente serve (porque a marca poupou-nos trabalho), as impressões que tenho a tecer sobre a lista e sobre o produto também são parcas:
-Gostava que houvessem alguns produtos que trocassem de lugar na lista (por exemplo, metia tanto o silicone como a fragrância para o fim da lista, e subia o ácido hialurónico mais um bocadinho, para ficar a par com a lista de ingredientes que a maioria das Sleeping Masks orientais têm;
-Agrada-me o facto de terem apostado em alguns óleos para potencializar e enriquecer o produto (eu e os óleos...);
-Para gente desastrada como eu, que dei sumiço à espátula em 3 tempos, compensaria apostar num formato bisnaga (eu sei que a história do produto "ter memória" é engraçada e tal, mas é pouco prático andar com a espátula atrás para todo o lado, especialmente porque ela é pequena e não há sítio para a encaixar na embalagem;
-A fórmula é indicada para peles secas principalmente mas eu, tendo a pele oleosa, mas desidratada, vejo-me a beneficiar dela especialmente no tempo frio. A sleeping mask inserida numa rotina de pele traz uma melhoria na textura e toque da pele, dando o aspecto de estar mais "preenchida" e não tão ressequida da fricção com a almofada, como me acontecia algumas vezes quando aplicava apenas um creme de noite.
-O preço é um bocadinho puxadote, especialmente quando existem as opções orientais já com cartas dadas no mercado ligeiramente mais baratas (a da Laneige que é o Holy Grail das Sleeping Masks fica ao preço desta).
Em suma: comparativamente com as Sleeping Masks que foram lançadas em massa por marcas ocidentais nos últimos tempos, esta ainda acaba por ser a que mais depressa eu compraria (seguida da da Neutrogena que acaba por pecar por espetar com um silicone nos três primeiros ingredientes). Tem também a vantagem de, como está à venda numa loja física, dá para quem prefira ir experimentar directamente o produto em vez de comprar online.
Qualquer que seja a escolha, a compra de uma Sleeping Mask irá beneficiar grandemente a rotina de quem o tiver, uma vez que as diferenças no dia seguinte em termos de luminosidade, elasticidade e hidratação são fenomenais!