terça-feira, 14 de outubro de 2014

6 meses depois... O post do casamento!


Se já toda a gente, ao fim deste tempo, já se tinha mentalizado que não iria ver post sobre o casório, agora ainda vai a tempo para se habituar: ele chegou! 

Vou tentar, no entanto, ser o mais resumida possível e enriquecer mais o post com imagens do que propriamente com texto (para facilitar a leitura e porque sei que já tenho feito outros posts mais específicos sobre o assunto e não quero cansar-vos). Assim sendo, o texto é para todas vós todas, que me apoiaram desde o início com os vossos mimos e boa disposição e também para alegrar as outras mocitas que lá acharam que o meu casamento foi feinho, feinho, desde a ponta do vestido até à flor do bolo. Espero que gostem!

A aventura começou há cerca de um ano, quando decidimos, eu e o respectivo, juntar os trapinhos e escolher uma data para o casamento. Não houve pedido de casamento na altura: houve um momento em conjunto em que achámos que realmente era esta altura: não se explica, sente-se. Não houve desmaios, emoções ao rubro nem vídeo para o Youtube. Houve serenidade, compreensão e união: no silêncio, acaba por se dizer muito mais palavras do que propriamente em grandes espalhafatos, dos quais não sou fã.

Houve quem protestasse que 6 meses era muito pouco para realizar um casamento, que já não iríamos encontrar vaga em lado nenhum...mas a verdade é que foi tudo feito com muita calma, escolhi a data que quis, o local que quis e ainda houve tempo para descanso e reflexão.



A data do casamento, na Igreja, foi a primeira a ser escolhida: não tinha preferências propriamente pelo local do copo de água, portanto não fiz como muita noiva faz e fui marcar primeiro a data na Igreja. O padre é nosso amigo, somos frequentadores habituais da paróquia (fiz parte do Grupo de Jovens e do Coro, para quem não sabe) e portanto o processo foi bastante simples. 

A escolha da quinta teve alguns percalços (parte 1 e parte 2), mas apesar de me terem avisado que "seria apenas o início dos meus problemas", foi o único contratempo que tive. Depois da quinta escolhida, tive a sorte de ter uma equipa incansável a acompanhar-me na decoração, bolo de noiva e preparativos, de maneira a que ficasse tudo como eu queria, sem ter de me cansar e preocupar muito.



O dia foi também bastante calmo, escolhi um casamento à tarde (16h, e cheguei a horas!) e foi o suficiente para nenhum convidado se cansar (nem nós): das coisas que mais odeio em casamentos é aqueles tempos mortos em que já está tudo a olhar uns para os outros a pensar "quando é que isto acaba?".

(e também porque adoro dormir até tarde, mas isso agora não interessa nada)

 A cerimónia foi religiosa, com direito a missa e bastante íntima: tivemos a sorte de, até no coro que cantou durante a cerimónia, serem todos nossos amigos chegados e saberem perfeitamente aquilo que gostávamos. Isso, aliado ao facto do padre já nos conhecer aos anos, proporcionou uma cerimónia bastante emotiva e pessoal.


  Tivemos, a seu tempo, animação de música (coloquei a minha confiança no músico ao dizer-lhe para colocar as músicas que ele quisesse no baile [à excepção da primeira dança dos noivos, que foi esta] e ele foi excepcional: conseguiu colocar um pouco de tudo, de maneira a agradar a todos os convidados. Toda a gente dançou!)


Ao fim da noite, e depois do corte do bolo, foi passado um vídeo feito pelo videógrafo: contava aos convidados como nos tínhamos conhecido, como foi o tempo do nosso namoro... e terminava com um pequeno "trailer" da cerimónia do casamento. Se houve alturas em que estive quase a chorar, essa foi uma delas. Lindíssimo!



No fim já de tudo, foram distribuídas as lembranças: como queria algo que fosse útil e original, peguei no facto do casamento ser a seguir à Páscoa para oferecer umas bolsinhas de feltro (feitas pela mãe do noivo), com amêndoas lá dentro. Nham! 


Existe quem volte atrás ao fim de uns meses e pense "se calhar teria feito de maneira diferente". Eu não: acho que tudo quanto poderá não ter corrido da maneira esperada, serviu para eu aprender e amadurecer como pessoa. Houve também, imprevistos que me surpreenderam pela positiva e que hoje admito que prefiro que tivessem acontecido dessa maneira do que propriamente da maneira que idealizava/esperaria.




Às futuras noivas, só me recorda sugerir algo muito importante: é de facto o melhor dia da vossa vida, portanto quando o comecem a planear.... nunca deixem de seguir o que idealizavam, mas estejam abertas a novidades e a sugestões por parte de quem trabalha na área e está habituado a casamentos: surpreender-se-ão, acreditem! No entanto, aprendam a filtrar: conhecidos, amigos e família vão opinar (bastante!) e é necessário também não perder a linha orientadora com que vocês começaram. O casamento é vosso, não da tia ou da prima!

(E pensem que as pessoas estão lá para vos ajudar...o pior que existe é ter uma noiva rabugenta e ditadora em vez de uma que colabore, no sentido de que tudo corra pelo melhor!)

E mais importante... sejam felizes, como eu o sou!