terça-feira, 30 de setembro de 2014

10 Livros que marcaram a minha vida (parte 1: Infância/Adolescência)

Hello!

Ora finalmente segue um post que já andava mortinha por fazer e a falta de tempo não mo permite. Era para ser um textinho de fim-de-semana, mas entre festas de aniversário e almoços cá por casa (agora vamos convidando a família toda para vir cá ver a casa), o blog acaba sempre por ficar ligeiramente para trás e acaba por ser durante a semana que tenho mais tempo para lhe dedicar.

Como já tinha referido num post, os livros sempre fizeram parte integrante e desempenharam um papel preponderante na minha infância. Aliás, posso dizer com segurança que se perguntassem ao meu eu de 5-7 anos se preferiria uma boneca ou um calhamaço, iria responder sem pestanejar o segundo. Não será então de espantar que alguns dos livros mais marcantes para mim pertençam à fase em que comecei a ler.





Os livros da Anita são os primeiros que me vêm à memória. Não só pelo seu conteúdo de fácil leitura, como na correria das compras semanais onde acabava por escolher sempre um livro à pressa (ficava o resto do tempo a ler outro livro e, quando era altura de ir embora, não queria esse porque já sabia o final) eram os livros dos quais eu sabia quais tinha em casa e quais poderia escolher, sem correr o risco de ter por lá repetidos. Claro que a leitura nem durava meio dia, de tão curtos que eram. Ainda assim, o facto de querer ter aulas de música foi influenciado por um livro da colecção e o "Anita na Cozinha" fez com que quisesse aprender a fazer compotas e crepes!


Outros livros que me marcaram na infância (e grande parte da adolescência também) foram os livros de Uma Aventura. Até há poucos anos (bem poucos, acreditem!), era praxe ir à feira do livro no dia em que uma das autoras estava a dar autógrafos (normalmente a Ana Maria Magalhães, acho que só uma vez apanhei lá a Isabel Alçada) e comprar o último livro da saga autografado. Ainda hoje adoro os livros (tenho-os na casa de férias e revejo-os todos os Verões, ainda me lembrando de cor das histórias) e só por vergonha é que não me meto na fila com os petizes para fazer o mesmo que fazia quando era garota.



Como nem só se sagas e colecções vive a malta, houve um ou outro livro que por si só me marcaram e não o conjunto. O primeiro foi um livro que se chamava "Mitos para Crianças" e que abriu um precedente que nenhum dos meus pais desconfiava quando mo compraram em conjunto com a "Bíblia para Crianças": ganhei uma aptidão para tudo quanto fosse folclore religioso e mitológico que nem na Catequese me aturavam quando começava a desbobinar as histórias do antigo Testamento (então quando era a história da Judite, valha-me Deus), nem na escola quando deliciada queria contar as tricas e mexericos que se passavam no Olimpo com os Deuses e Semi-Deuses e ninguém estava para aí virado para saber o que é que Zeus andava a tramar desta vez.



Outro livro que poderá ser considerado meio obtuso para uma criança de 8 anos é o "O Guia Completo das Plantas medicinais", ou lá como ele se chamava. Não sei sinceramente o que é que despoletou esta paixão, mas lembro-me perfeitamente de o pedir e ainda hoje tudo quando seja chazinhos, mezinhas é uma área que me fascina e intriga (Aliás,tentei uma vez com o aloé que tínhamos no quintal fazer unguento, mas a coisa não correu muito bem. A coisa foi feita à socapa e acabou comigo a esturricar o tacho a deixar um fedorzinho manhoso na cozinha. Sorry mãe.). Ainda assim, não foi coisa que me demovesse da paixão que tenho por plantinhas.

 De tal maneira que a tese de mestrado anda à roda deste tema.