Já estamos na recta final do ano e, apesar de todos os contratempos, posso dizer que este correu bastante bem!
E, no que diz respeito aos novos lançamentos de cosméticos, foi também um ano em cheio, especialmente para a Urban Decay: depois da Naked 1, com tons dourados e quentes, a Naked 2, com tons mais frios, foi-nos apresentada uma Naked 3 com tons rosados e amorosos! Apesar de admitir que já não preciso de mais tons neutros, o facto da paleta trazer a inovação dos subtons rosas atraiu-me bastante e fez com que a comprasse.
As 12 sombras vêm, tal como na Naked 2 numa caixa de metal dura (felizmente que começaram a preferir esta caixa àquela de veludo que a Naked 1 tinha), que é muito mais fácil de fechar e limpar. É passar um pano e....voilá! (aliás, de todas as paletas de neutros que tenho, esta é a melhor...nem vou falar da paleta Lorac Pro, que cada dedada fica marcada na caixa).
As sombras são todas bastante cremosas e pigmentadas e, até agora, só a Lorac Pro a ultrapassa em termos de pigmentação e durabilidade. A escolha das cores, na minha opinião, é a mais bem coordenada das três: A
Blackheart é, definitivamente, dos tons mais bonitos que a Urban Decay já fez! (reparei que esta é muito parecida ao tom Silly da Nude Tude da The Balm...mas a pigmentação não tem nada a ver)
Esperaria, no entanto, uma melhor compressão nas sombras: na minha só aconteceu com a sombra Trick, mas vi noutros links que a produção em massa das paletas em tão curto espaço de tempo (recordando o facto da paleta ter esgotado pelo menos duas vezes nos Estados Unidos), fez com que houvessem algumas paletas que, se fosse noutro lado qualquer, não teriam escapado ao controlo de qualidade e não teriam sido postas à venda.
A sombra
Dust é, claramente um problema geral de formulação e não de compressão: esfarela bastante e faço minhas as palavras da Let's Talk About Beauty: o termo
Dust serve-lhe na perfeição!
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Swatches sem primer das sombras, pela ordem que estão na paleta |
A paleta vinha também com um pincel de duas pontas que, na minha opinião, era absolutamente dispensável. Não querendo ser propriamente picuinhas (mas, considerando o preço total da paleta e a qualidade que a marca pretende transmitir), creio que o pincel deixa muito a desejar: não agarra bem o pigmento nem é muito prático.
Ainda assim, considerei-a um bom investimento: a gama de cores é muito peculiar (foge à gama normal de neutros a que estamos habituadas desde que as paletas cingidas a este tema invadiram a gama de cosmética)
O preço da paleta acaba por ser um bocadinho alto (46,50€, a Sephora subiu os preços das Naked outra vez) e, sem dúvida, compensará comprá-la naquelas promoções de 20-25% que a Sephora promove.